sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Dica de filme educacional III


O Aleijadinho


Sinopse -


Além de revelar a intimidade do artista, sua formação de escultor e arquiteto, o filme também enfatiza o relacionamento amoroso de Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, com a bela Helena, os conflitos políticos com o pai, a amizade com o Inconfidente Cláudio Manoel da Costa, através de quem conhece detalhes da revolta Histórica da Inconfidência Mineira, além da misteriosa doença que adquire aos 47 anos de idade. Doença que o aflige pelo resto da vida, e que apesar de enormes sofrimentos, não o impede de trabalhar até os 76 anos, com os instrumentos que seus três fiéis auxiliares lhe amarram nas mãos. Aleijadinho vive os dois últimos e dolorosos anos de sua vida, entrevado num quarto, levando-o, nos momentos de desespero a "apostrofar o Cristo que ele tanto amara e esculpira em obras imortais, pedindo que sobre si pusesse os seus divinos pés."


Bom filme e boas reflexões.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

A importância do brincar




Todo ser humano pode beneficiar-se de brincadeiras e jogos, tanto pelo aspecto lúdico, de diversão e prazer, quanto pelo aspecto da aprendizagem. Brincando, desenvolvemos várias capacidades, exploramos e refletimos sobre a realidade, a cultura na qual vivemos, incorporamos e, ao mesmo tempo, questionamos regras e papeis sociais. Podemos dizer que nas brincadeiras ultrapassamos a realidade, transformando-a através da imaginação. A incorporação de brincadeiras na prática pedagógica desenvolve diferentes atividades que contribuem para inúmeras aprendizagens e para aplicação da rede de significados construtivos tanto para crianças quanto para jovens e adultos. As brincadeiras funcionam como exercícios necessários e úteis a vida. O exercício de brincar possibilita assegurar a sobrevivência de sonhos e promover uma construção de conhecimentos vinculados ao prazer de viver e aprender de uma forma natural e agradável. Atividades lúdicas As atividades lúdicas são a essência da infância. Por isso, ao abordar esse tema, não podemos deixar de nos referimos à criança. Ao retomar a história e evolução do homem na sociedade, vamos perceber que a criança nem sempre foi considerada como é hoje. Antigamente, ela não tinha existência social, era considerada miniatura do adulto, ou quase adulto, ou adulto em miniatura. Seu valor era relativo, nas classes altas era educada para o futuro e nas classes baixa o valor da criança iniciava quando ela podia ser útil no trabalho, colaborando na geração de renda familiar. Os jogos e brinquedos, embora sendo um elemento sempre presente na humanidade desde seu início, também não tinha a conotação que tem hoje, eram vistos como fúteis e tinham como objetivo a distração e o recreio. Cada época e cada cultura têm uma visão diferente de infância, mas a que mais predominou foi a da criança como ser inocente, inacabado e incompleto, um ser em miniatura, dando a criança uma visão negativa. Entretanto, já no século XVIII, Rousseau se preocupava em dar uma conotação diferente para infância, mas suas idéias vieram ser afirmar no século XX, quando psicólogos e pedagogos começaram a considerar a criança como uma criatura especial com especificidades, características e necessidades próprias. Foi preciso que houvesse uma profunda mudança na imagem da criança na sociedade para que se pudesse associar uma visão positiva a suas atividades espontâneas, surgindo como decorrência à valorização dos jogos e brinquedos. O aparecimento do jogo e do brinquedo como fator do desenvolvimento infantil proporcionou um campo amplo de estudos e pesquisas e hoje é questão de consenso a importância do lúdico. Dentre as contribuições desses estudos podemos destacar:
As atividades lúdicas possibilitam fomentar a “resiliência”, pois permitem a formação do autoconceito positivo; As atividades lúdicas possibilitam o desenvolvimento integral da criança, já que através dessas atividades a criança se desenvolve afetivamente, convivem socialmente e opera mentalmente; O brinquedo e o jogo são produtos da cultura e seus usos permitem a inserção da criança na sociedade; Brincar é uma necessidade básica assim como a nutrição, a saúde, habitação e a educação; Brincar ajuda acriança no seu desenvolvimento físico, afetivo, intelectual e social, pois através das atividades lúdicas, a criança forma conceitos, relaciona idéias, estabelece relações lógicas desenvolve expressão oral e corporal, reforça habilidades sociais, reduz a agressividade, integra-se na sociedade e constrói seu próprio conhecimento; O jogo é essencial para a saúde física e mental;
O jogo simbólico permite à criança vivências do mundo adulto e isto possibilita a mediação entre o real e o imaginário. Portanto, ao valorizar a atividade lúdica, a reforçamos como atividade natural, espontânea e necessária a todas as crianças, tanto que o BRINCAR é um direito da criança reconhecido em declarações, convenções e leis a nível mundial. É o papel do professor estimular a criança a conhecer cada vez mais o seu meio físico e social. Mas existem brincadeiras para isto? É claro. Em primeiro lugar, deve-se visualizar com clareza os objetivos a serem alcançados com as atividades e as noções a serem desenvolvidas com a criança. Em seguida providenciar o material necessário. Finalmente, montar a “brincadeira”, ou seja, apresentara atividade de forma lúdica, desafiando a imaginação e a curiosidade de seus alunos.

Albúm de idéia


Planejamento - Desenvolvimento - Você pode iniciar assim - Tema - Violência/Depredação de Patrimônios Públicos Numa roda de conversa, iremos conversa sobre : Violência/Depredação de Patrimônios Públicos. Para iniciar o estudo/roda de conversa, perguntarei as crianças o que elas sabem sobre o asunto. Socializar as informações com os colegas. Contarei/Ler par elas algumas informações sobre o assunto. Refletir e Discutir o assunto. P.S. Sucesso garantido, pois acima de tudo você esta valorizando a conhecimento que as crianças já tem, e vem para reforcar e ampliar este conhecimento. Boa aula.

domingo, 9 de agosto de 2009

Fernando Pessoa e Cecília Meireles







O encontro entre a poesia e a criança











Quando as crianças brincam


Eu as oiço brincar,


Qualquer coisa em minha alma


Começa a se alegrar






E toda aquela infância


Que não tive me vem,


Numa onda de alegria


Que nunca foi de ninguém.






[...]






( Pessoa, 1965, p.169 )






P.S. Isso é o que acontece, quando estou com minhas crianças...que eu tanto AMO.




Muito obrigada.

Transtorno que dificulta o aprendizado da matemática


Esses problemas com a aprendizagem da matéria podem ser justificados por dificuldades nas habilidades pré-requeridas, falhas na compreensão de conceitos, entre outros fatores. Mas saiba que o problema pode ser algo mais sério, um transtorno chamado discalculia.
Apesar de ser um transtorno que muita gente nunca ouviu falar, ele é mais freqüente do que podemos imaginar. Um estudo dirigido pelo matemático americano Brian Butterworth, mostrou que entre 1.500 crianças examinadas, de 3% a 6% delas mostravam sinais de discalculia. Outros estudos desenvolvidos nos Estados Unidos, Europa e Israel mostram quase 5% da população mundial sofre com os sintomas deste transtorno.
De acordo com a presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia, Quézia Bombonatto, a discalculia é um transtorno de aprendizagem da matemática decorrente de uma disfunção cerebral, portanto, a criança nasce discalcúlica. “Mas ela só se manifesta quando a criança passa a ter contato com os conceitos e noções de quantidade.”
Quézia alerta que é importante que não se confunda a discalculia com a dificuldade de aprendizagem da matemática (DAM). “A DAM é decorrente de diferentes fatores como: metodologia pedagógica inadequada, falta de compromisso com a aprendizagem, fatores emocionais ou ainda, podem aparecer como sintoma que a criança utiliza para chamar a atenção da família que
algo não está bem com ela. Podem ser também decorrentes de outros distúrbios de aprendizagem, como por exemplo, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade.”
Ela explica que normalmente quem observará a dificuldade de desempenho será o professor que deve encaminhar a criança para um profissional para que o diagnóstico seja adequadamente feito. “O diagnóstico de discalculia precisa ser feito por uma equipe multidisciplinar com profissionais da neurologia, psicopedagogia ou neuropsicologia.”, explica.
Depois que o diagnóstico for feito, o discalcúlico deve ter acompanhamento de um psicopedagogo com seções de no mínimo 2 vezes por semana.

Características

Os discalcúlicos têm inteligência normal ou superior e a aquisição da linguagem (oral, leitura, escrita) acontece muitas vezes de forma mais acelerada, não raro, apresentam habilidades poéticas. Perdem objetos frequentemente e dão a impressão de distraídos. Podem apresentar dificuldades para entender ordens e planejar estratégias em jogos, de lembrar regras e fórmulas. É comum demonstrarem dificuldades em dançar porque não lembram a seqüência de passos de uma dança.
De acordo com Quézia, se não tratados podem apresentar sintomas como inatividade, tornando-se preguiçoso, não fazendo as tarefas, ficando introvertido, triste, muito quieto e sem vontade de ir para escola. Além disso, pode se tornar indisciplinado e nervoso, além de ter baixa auto estima devido a críticas e punições de pais e colegas.

Confira algumas das dificuldades de quem tem o transtorno:

- Dificuldade na memória auditiva;
- Problemas de reorganização auditiva: criança reconhece o número quando ouve, mas tem dificuldade de lembrar do número com rapidez;
Dificuldade na memória visual;

- Dificuldade de memória em tarefas não-verbais;
- Dificuldade na memória que implica contagem, não memoriza a tabuada de multiplicar, tem dificuldades para recordar seqüências de algoritmos, estações, meses, etc;
- Distúrbios de percepção visual;
- Dificuldade nas habilidades psicomotoras;
- Distúrbios de leitura: apresentam dificuldade em ler o enunciado do problema;

- Distúrbios de escrita: têm dificuldade de escrever os números porque a aquisição do sistema de numeração é muito comprometida;
- Tem atenção seletiva, isto é, distrai-se com estímulos irrelevantes e fadiga-se facilmente quando tenta concentrar-se.

Simplesmente, Lúcia

Dica de Filme Educacional II


A Voz do Coração


Sinopse:

Pierre Morhange (Jacques Perrin) é um famoso maestro que retorna à sua cidade-natal ao saber do falecimento de sua mãe. Lá ele encontra um diário mantido por seu antigo professor de música, Clémente Mathieu (Gérard Jugnot), através do qual passa a relembrar sua própria infância. Mais exatamente a década de 40, quando passou a participar de um coro organizado pelo professor, que terminou por revelar seus dotes musicais.
Após o filme converse sobrre:

O que mais te tocou no filme? Por quê?

Você acha que o professor gosta de seu trabalho? Por quê?

Você acha que as crianças gostam de ir à escola? Por quê?

Você acha que elas gostavam do professor e do inspetor de alunos? Por quê?

Depois refleta sobre outros pontos.

Uma situação Educativa


Numa situação educativa temos:


* Ponto de Partida
* Ponto de Chegada
* Caminho


Exemplo:

Seria quando por exemplo: estamos trabalhando o tema Dengue, já fizemos rodas de conversa sobre o assunto, pesquisamos, socializamos,etc E agora? Simularemos uma situação ou cantinho, com uma situação real, ou seja, locais onde o mosquito podem vir a parecer e aí? Qual a ação da criança depois de todo o trabalho feito antes ( rodas de conversas, pesquisas, socializações, etc ) ?. Nesse momento que o educando/criança terá adesão livre para por em prática o que aprendeu...
Já que Situação Educativa, é aquela em que se dá uma superação de um estado a outro, mediante um caminho.

Dica de filme educacional


Um excelente filme para trabalhar a prática cotidiana do professor aliado ao planejemento e ao desafio de sala de aula.

Análise do filme:

1-Traçar um paralelo entre o filme e atualidade com relação à função:
a) Da escola
b) Do aluno
c) Do professor
2- Foi possível identificar algumas situações ocorridas no filme com o cotidiano da sala de aula?
Justificar:

Fonte: desconhecida

sábado, 8 de agosto de 2009

Baú de Experiência II


Escola um espaço de mudança


A escola pode ser um espaço de mudança a partir do momento que ponho este questionamento com base de minha profissão: "Como minha intervenção educativa pode auxiliar na formação integral dessa criança?" Este questionamento, que vai me nortear a vida toda. E fazer com que, não caia, sem perceber, no discurso da profissionalização ou da cidadania.
O professor esta ali, para instigar a criança e não para ensinar técnicas ou comportamentos adequados para viver em sociedade. A criança é um coração carregado de perguntas e esperança. E essa mudança quando, baseada neste questionamento são recíprocos...quem ensina aprende x quem aprende ensina.


CONHECIMENTO PESSOAL: A COR DO SENTIMENTO


OBJETIVOS: Identificar os próprios sentimentos e expressá-los, partilhando-os com o grupo.


MATERIAL: Lápis de cor


PROCEDIMENTOS: Durante os primeiros 5 minutos eu solicitei as crianças que se concentrasse, fechando os olhos, procurando uma interiorização e uma conscientização acerca dos próprios sentimentos no momento.
Decorridos os cinco minutos, e abrindo os olhos, eu pedi que cada criança, em silêncio, escolha um lápis de cor, relacionado a cor dele com os sentimentos do momento.
Prosseguindo, formam-se subgrupos obedecendo às cores dos lápis de cores, resultando daí grupos numericamente variados.
Cada criança desses grupos explicou para o seu grupo o relacionamento encontrado entre a escolha da cor do lápis e os seus sentimentos do momento.
Terminada esta etapa do exercício, todos se despediram uns dos outros com um abraço.
No dia seguinte...e eu solicita que todos procurem expressar seus sentimentos do momento, através de uma forma dada ao pedaço de papel. O importante não é tanto se a forma dada ao papel seja muito exata, mas o que esta forma representa.
A seguir formam-se novos subgrupos, ajuntando os membros pela semelhança das formas dadas ao papel, e durante alguns minutos cada um expôs ao grupo o significado do formato dado.
Terminada esta etapa do exercício, todos se despediram uns dos outros com um beijo. A dinâmica foi realizada ao som de música instrumental.
Desfeitos os subgrupos, seguem-se, em plenário, os comentários acerca da vivência deste exercício.


Eu fiquei muito emocionada, com a relação deles com a cor escolhida e o que esta naquele momento significava para eles...eu também participei da dinâmica e durante vários dias se comentavam sobre a mesma, em vários momentos eles a aplicavam. Porém no dia seguinte...na parte II da dinâmica , muitas crianças choraram e eu me emocionei muitos e enchi meus olhos de lágrimas com os relatos, as formas mais feitas foram: avião, barco e chapéu, que representa passeios , viagens alegrias e tristes. Porém dois me chamaram a atenção. Uma criança falou que tinha feito um Diamante, pois queria da para o pai dela, que foi embora e ele não sabia, mais ele é um Diamante para ela, a irmã e a mãe...e deste que ele foi embora elas choram e sofrem muito. A outra fez uma carta, pois lembrava que quando o pai dela foi embora ela escreveu uma carta para ela voltar e ele respondeu dizendo que não ia voltar...e ela ficou muito triste, junto com a irmã e a mãe. Até agora quando eu lembro me emociono, e acredito que não só eles me conheceram melhor com esta dinâmica com eu também os conheci, e nós mudamos uns com os outros pelos fato de agora nos conhecermos melhor, E nossas atitudes mudou muito deste então.


Pois a partir do momento que nos conhecemos, cada um soube o ponto de partida de cada um, por isso que nosso relacionamento ficou ainda melhor...ponto de chegada.

Gostaria de compartilhar, esta experiência com vocês...


Queridos ( as ), divida as suas comigo também, bjs.

Baú de Experiência I


Dinâmica: Chupa ai.


Objetivo: Estimular o Trabalho em Equipe.

Materiais: Uma bandeija e balas de acordo com o nº de crianças. As balas devem ser colocadas dentro da bandeija.Procedimento: forma-se um circulo, disse então as crianças: ' vocês terão que chupar uma bala, só que não poderão usar suas mãos para desembrulhar a bala e colocar em sua própria boca'.As crianças ficaram loucas pensando como fazer isso, coloquei a bandeija no chão. Algumas crianças até pegaram a bala com a boca e tentaram desembrulhar na boca.Esperava que eles se ajudassem, uma criança peguo a bala com as mãos, a desembrulhou e colocou na boca do outro. Quando eles descobriram, como fazer isso riram e falaram: era só deixar o amigo te ajudar. E o mais interessante de tudo foi a avaliação depois no plenário. Como eles mesmo destacarma para mim, ninguém faz nada sozinho sempre precisamos do outro e as vezes ele está do nosso lado, e insistimos em realizar tudo sozinho.Muito divertida esta dinâmica! E rica em apredizagem.
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Muito boa esta dinâmica e gostaria de compartilhar, com vocês.


Qualquer idéia, divida a comigo...obrigada.

Madalena Freire


“Muito cedo nasceu dentro de mim a vontade, o desejo de ser professora.Era mês de janeiro, Praia de Rio Doce, Recife, casa alugada de “Seu Franca”, muro alto, “casa moderna” – porque os móveis, mesa e cama eram embutidos na parede, ou seja eram feitos de alvenaria... . Uma verdadeira sensação!
Vivíamos nesses meses de férias um ritual à beira do mar que me fascinava! O dia começava antes de amanhecer. Minha mãe nos chamando para “ver o sol nascer” às 4:45 da manhã!... Banho de mar vendo aquela bola de fogo, imã de alegria e energia inebriante! Depois, “café com pão e manteiga”, praia, banho de mar, banho de mar. Almoço, feijão, arroz, peixe e peixe. Depois do almoço o decreto vinha: “ninguém entra no mar antes de fazer a digestão”! Só se volta à praia às 15 horas! Ai que sofrimento!
A espera do mar era consolada com a promessa de “tomar sorvete quando o sorveteiro passar...” assim, nesta tarde de janeiro, na espera do sorveteiro, sua demora nos anunciou que não viria... Desta falta nasceu uma brincadeira de sorveteiro onde minha revelação profissional aconteceu.
A função do sorveteiro era vivida, representada, de modo rodiziado. Cada um de nós tinha a vez de ser sorveteiro. Quando chegou a minha vez, encantei-me e me achei no extremo prazer em ensinar como se passava a espátula alisando a massa do sorvete para que não caísse do copo!
Somente muitos e muitos anos depois daqueles seis anos de idade, estudando sobre a importância da brincadeira, do jogo simbólico na vida de uma criança que, não foi à toa, a vontade de ser professora nasceu num momento como aquele.
Ao terminar a brincadeira corri para a casa e anunciei à minha mãe: “quero ser professora”! Desde aí começou a minha busca.”