Por: Elane Silveira de Aguiar Bastos
A desqualificação do professor, ocasionado por um mau processo de formação faz com que alguns indivíduos busque essa profissão por "facilidade de emprego" e complementação de renda, acomodando-se em uma escola privada de pequeno porte com baixos salários ou "sentados" em uma escola pública, onde a cobrança para atuar de fato como professor, é quase inexistente. Segundo o Caderno Pedagógico (Didática) da UDESC:
"A baixa exigência para o ingresso no magistério permitiu, também, por muitos anos (e ainda permite, em algumas situações), o acesso de leigos à docência, o que acaba sendo uma justificativa implícita para a má remuneração. Além disso, teoricamente, por tratar-se de um trabalho de jornada parcial e tipicamente feminino, o salário foi tido como complementar aos dos pais ou maridos. Assim, o magistério acabou sendo uma função para mulheres que trabalham meio período"."A nova perspectiva de profissionalização docente traz, para a formação docente, a concepção de competência profissional. Competência refere-se à capacidade de mobilizar múltiplos recursos, entre os quais chamamos a atenção para os conhecimentos teóricos e experiências de vida profissional e pessoal para responder às diferentes demandas das situações de trabalho. Essa concepção apóia-se, portanto, no domínio de saberes teóricos e práticos para a atuação em situações complexas".
Referências
Caderno de Educação a Distancia-UDESC-Didática
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